O estilista montou looks com muitas sobreposições diferentes das que foram vistas até agora: knickers, calças retas e mais curtas, ajustadas como as de montaria. Por cima, Walter colocou pelerines curtas e longas, casacos cropped, paletós em comprimentos variados. Coletes e camisas completavam o conjunto.
As saias-longas apareceram em várias composições, sendo a segunda peça-base dos modelos apresentados pelo designer.
• R. Groove:
O estilista Rique Gonçalves mostrou amadurecimento não colocando jeans na passarela (e percebeu que isso deu muito certo!). A silhueta continua quadrada (e over confortável). A melhor parte é a inicial, dos cinzas-beges-vinhos trabalhados em sarja resinada com faixas de cores em calças pregueadas, casacos, parkas e vestes, em um esportivo quase formal.
A vontade pelo conforto está também nas bermudas, cortadas em tecido leve, bem largas e quase abaixo do joelho.
A aposta da marca são as calças bicolores: preto e cinza ou bege e preto.
• Ágatha:
Quando os primeiros modelos entraram com roupas prateadas seguidas de modelos de moleton cinza.
A cartela de cores foi aumentando e tivemos a presença das cores bronze, ferrugem, vermelho e preto.
Vimos calças sem formato nítido, parkas, pelerines e jaquetas usadas como vestidos, tricôs pesados em modelagem de body.
• Filhas de Gaia:
A marca levou à passarela uma mistura étnica: Japão e África encontraram-se mostrando o seu potencial cultural.
As linhas retas do japonismo se misturaram com as estampas étnicas, animal prints, fendas e vestidos fluidos, mas tudo sem muita harmonia.
As apostas da dupla de estilistas são os vestidos justos de comprimento mídi, bicolores ou com a divertida estampa de cobra oversized, os colares by Maria Oiticica e as blusas de seda plissadas em preto e branco e as decoradas com zebra.
• Printing:
Sem abdicar de seu gosto pelo bem feito e pelo suntuoso, ela encurtou suas saias, deu leveza para seus paletós, fez alguns shorts, diminuiu um pouco o peso dos bordados e soltou as linhas da silhueta procurando o formato evasê dos anos 1960.
A cartela de cores ia dos terrosos, aos azuis passando pelos vinhos e os tons de berinjela.
